sua
voz
esse
céu
do
cerrado
dentro
de
nós
cantando caetano, police ou nonato veras ela é epifânica
timbre de veludo barroco no terreiro da invenção popular
célia porto
.
mangueira diniz,
esse filho de dioniso de primeira linhagem,
aos 48 anos,
segue seu
ditirambo
la nave va
estaremos aqui
velando pela felicidade do mundo
e lutando contra a barbárie
a arte em brasília
de governo em governo
escorre pelo ralo
bello ciao
esperando godot
em pleno mar
.
18/05/2009
Caetano promove noite emocionante quase ofuscada por tombo
Irlam Rocha Lima
Mais tarde, Caetano classificou de “rídiculo” o acidente
Um tombo no fim do show por pouco não ofusca a magnífica performance de Caetano Veloso na noite de sábado (16/05), no Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O cantor, de 66 anos, havia voltado para o bis e, na interpretação de “Força estranha”, emocionado com a participação da plateia que o acompanhava em coro, avançou até a beira do palco, se desequilibrou e caiu de uma altura de 1,50m, abraçado à guitarra, em frente às cadeiras da primeira fila de espectadores.
A queda não teve maiores consequências, pois, para alívio do público, que o aplaudia de pé, Caetano imediatamente se levantou e, sem microfone, continuou cantando a música — a preferida de sua mãe, Dona Canô —, que ele fez para Roberto Carlos em 1978. Mais tarde, no camarim, ao receber amigos e admiradores com um largo sorriso, classificou de “rídiculo” o acidente. Neste domingo (17/05), às 17h30, ao sair do hotel, o cantor disse que não teve nada, “só o joelho que ficou um pouco machucado, mas nada grave, nem dor muscular”.
Caetano abriu o espetáculo com a bela A voz do morto, em que cita um ex-fraterno amigo, no verso “Eu canto com o mundo que roda/Eu e o Paulinho da Viola/Viva Paulinho da Viola!”. Sem cais, faixa de Zii e zie (álbum lançado em abril e que dá nome à turnê), foi ouvida logo depois. Na sequência vieram Trem das cores, Perdeu, Por quem?, Lobão tem razão e Maria Bethânia, clássico do LP de 1971 que ele dedicou ao teatrólogo Augusto Boal, morto no último dia 2. “Foi Boal quem dirigiu o primeiro show de minha irmãzinha no Rio e cuidou dela quando tive que voltar para a Salvador. Ele escreveu e dirigiu Arena canta Bahia, que nós, Gil, Bethânia, Tom Zé e eu, encenamos em São Paulo”, lembrou.
Irene, da fase tropicalista, e Volver, tango de Carlos Gardel, foram recebidas com muitos aplausos pelas 2.800 pessoas que lotaram o auditório e deixaram claro que não conheciam as novas músicas. No único número de voz e violão, Caetano foi todo suavidade na bossa Aquele frevo axé. Em seguida, retomou Zii e zie, com Tarado ni você, Menina da ria, Falso Leblon, Base de Guantánamo e Lapa. A aparente frieza dos fãs desapareceu com Não identificado, Odeio (de Cê, o CD anterior), a dançante Água (Kassin) e Eu sou neguinha. Além de Força estranha, o bis teve Incompatibilidade de gênios (João Bosco e Aldir Blanc) e Três travestis.
Ainda mais preciso ao vivo, o vigoroso power trio formado pelos jovens músicos Pedro Sá (guitarra e violão), Ricardo Dias Gomes (baixo e teclados) e Marcelo Callado (bateria) deu o suporte necessário para o brilho de Caetano. No camarim, o cantor recebeu amigos como o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o poeta Luis Turiba, além de fãs e internautas de quem se aproximou por meio do blog Ordem e Progresso — entre eles, o escritor Paulo Kauim, que lhe presenteou com o livro de poemas Demorô.
“É impressionante como Caetano se reinventa e surpreende. Adorei o show e as novas músicas”, afirmou a artista plástica Betty Bettiol, acompanhada pelo marido Carlos Bettiol, com quem assistiu ao artista pela primeira vez, na época da Tropicália. Para Pedro de Lima Mariano, estudante de relações internacionais, o show de sábado foi o primeiro de Caetano que ele viu: “Estou impactado. Ao dividir o palco com jovens músicos, ele mostra que continua com muito viço”.
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TRIPALIUM
esculturas e objetos
miguel simão
galeria parangolé
508 sul
abertura dia 05 de maio
20:00 hs
visitação:
de 06 a 30 de maio de 2009
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