Domingo, 26 de Fevereiro de 2012

en la otra orilla del silencio

 

 

cantaré lo insigne,

lo nuevo,

lo que ninguna boca

ha

can

ta

do

 

 

 

horácio 65 - 8 a.c.

 

 

 

 

 

 

 

 

"En la otra orilla del silencio" é o título da antologia que será lançada na próxima segunda-feira, dia 27, na Cidade do México. 22 poetas brasileiros contemporâneos foram selecionados pelo poeta paulista José Geraldo Neres e traduzidos para o espanhol pelo poeta mexicano Fernando Reyes. Veja abaixo a relação dos poetas e, junto à imagem da capa, um de meus poemas que constam na antologia.

EN LA OTRA ORILLA DEL SILENCIO, UNAM, 2012
POESÍA CONTEMPORÁNEA BRASILEÑA

Compilación: José Geraldo Neres
Traducción y Edición: Fernando Reyes

AUTORES: JORGE PIEIRO | R. LEONTINO FILHO | EDSON BUENO DE CAMARGO | NEY FERRAZ PAIVA | PAULO KAUIM | WILMAR SILVA | FLÁVIA PEREZ | JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO | ARTHUR CECIM | DENISON MENDES | MARCO VASQUES | KARINA JUCÁ | KATYUSCIA CARVALHO | DOMINGOS GUIMARAENS | MÁRCIO SIMÕES | AURORA LEONARDOS | BEATRIZ BAJO | RÁDI OLIVEIRA | MARIANO MAROVATTO | DHEYNE DE SOUZA | AUGUSTO DE GUIMARAENS CAVALCANTI | AFONSO HENRIQUE RODRIGUES ALVES |

La Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) a través del Colegio de Ciencias y Humanidades, con el apoyo de Ediciones Libera. Se presentará en la Feria Internacional del Libro del Palacio de Minería (Calle Tacuba # 5, Centro Histórico, de la Ciudad de México) el día 27 de febrero de 2012.


publicado por paulokauim às 18:08
link do post | comentar | favorito
Domingo, 19 de Fevereiro de 2012

ela é foderosa

 

 

 

 

Quatro poemas de Muna Ahmad Yousef

 

Gitano

Amor não é um galo

arrepiado, cego

cantando no sereno
O amor se desfaz
das embalagens descartáveis
mas deixa o copo de veneno
Amor não é mel
de abelha rara
nem é fel
nem tapa na cara
cavalo correndo com o vento
água correndo pra ver o mar.

                                                                           1987

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Conjugal

Tinha ar de geladeira vazia
deixava de manhã cabelos caídos na pia
bordando o branco de nossa convivência.
A solidão dos planetas
a dissolução dos amores
o silêncio da madrugada
a notícia do jornal.
                                                                              1987

 

Quaresma

Guardei as fantasias
lavei a casa
abri a alma
fiz novos canteiros
semeei papoulas e dálias
Cortei os cabelos
comprei lanternas e lupas
fiquei nua na janela
olhos postos no céu
no fundo de mim
passa um rio
onde adolescentes de seios duros
e bocas ruidosas banham-se de manhã.
                                                                                  1995
 Do esquecimento

 

Sapatos pisam fundo nos dias
Tardes desiguais:
tem as de vento
que fazem carnaval nas saias da gente.
Tem as que escurecem rápido
como coito de alguns animais.
Tardes quentes
banais
cada beduíno em seu pedaço de deserto.
1997
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Muna Ahmad Yousef é poeta e professora. Mora no DF e trabalha na Estação Ecológica  Águas Emendadas. Os poemas publicados aqui fazem parte do livro inédito Da boca pra fora.  
.
.
.
.
.
.
.
.
.

publicado por paulokauim às 10:04
link do post | comentar | favorito
Sábado, 18 de Fevereiro de 2012

o título do poema do frederico boca do aleixo

 

 

Por Frederico Barbosa


TECE O POETA COMENTÁRIOS SOBRE CANALHA PERSEGUIDORA E QUERENDO EMENDÁ-LA O TEM POR EMPRESA DIFICULTOSA OU DE COMO UM NOTÓRIO MALUCO SE TORNOU JUIZ E ANDA APITANDO POR AÍ OU AINDA UM PROTESTO CONTRA A DECADÊNCIA DA ARBITRAGEM NO FUTEBOL BRASILEIRO.

 

 

 

 

 


1.

     o juiz sem juízo
     desfere
     psicopatadas
     por aí

     impune

 


2.

     o juiz
     se diz
     isso e assim
     (in
     )ter(
     nacional)

     e (neg

     ócio da china) ab
     usa
     do cargo:

     "Eu te processo! Eu sou juiz."

 


3.

     o juiz
     se quis
     juiz

     apesar de falhar
     no psicológico

     uma ajudinha do político
     pai de amigo
     uma mãozinha de antigo
     juiz escritor

     juiz
     se fez
     juiz
     fez es

     candalosamente
     ruim

     como po
     eta juiz e juiz pa
     teta

 

4.

     a mãe do juiz
     se mat
     ou

     a filha do juiz
     bipol
     ou

     a mulher do juiz
     (esta tinha juízo)
     o troc
     ou por ou
     tra

 


5.

     só o juiz joga
     e aparece?

     o resto é falta e
     prejuízo?

     que juiz é esse
     louco por apito?

     inimigo do jogo
     limpo (cheio
     de étitica e pre
     conceito)

     a quem engana
     o juiz sem juízo?

     o des
     informado
     ou
     o sem
     caráter da hora?

     (a bola ainda rola)

     e no fim
     (responda)
     esse juiz
     a quem engana?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Os fatos e acontecimentos retratados aqui são fictícios. Qualquer semelhança com pessoa viva ou morta é mera coincidência.





                                                 * * *



Frederico Barbosa é poeta, professor de Literatura, organizador de oficinas de crítica literária e criação poética e performer de poesia, publicou oito livros de poesia, como Nada feito nada (1993, Prêmio Jabuti), Brasibraseiro (2004, Prêmio Jabuti), com Antonio Risério, e SigniCidade (2009), a coletânea Cinco séculos de poesia (2000) e a antologia de poesia Na virada do século, poesia de invenção no Brasil (2002), com Claudio Daniel. Foi curador da primeira biblioteca temática de poesia do país, a Alceu Amoroso Lima, em São Paulo. Durante alguns anos, foi crítico literário dos jornais Jornal da Tarde e Folha de S.Paulo. É diretor da Casa das Rosas desde a sua reinauguração como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, em 2004, e foi, entre 2008 e 2010, diretor-executivo da Poiesis – Organização Social de Cultura, que administra a própria Casa das Rosas, o Museu da Língua Portuguesa, a Casa Guilherme de Almeida e as Oficinas Culturais do Estado de São Paulo. E-mail: fredericobarbosa@casadasrosas.org.br


publicado por paulokauim às 12:11
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012

santo amaro

 

 

tanta

dor

 

e

 

beleza

 

em

santo

 

amaro

humano

 

 

 

 

 

 

ca

 

 

 

 

 

.


publicado por paulokauim às 02:15
link do post | comentar | favorito

.pesquisar

 

.Agosto 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
12
13
14
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
25
26
27
28
29
30

31


.Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

.posts recentes

. nossa pista de sk8 não va...

. sonata em d

. meu amigo

. no existen los dioses

. 2014 começa na porrada de...

. nelson luiz

. cubahia

. semente

. outro brasil

. vida

.arquivos

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Abril 2014

. Janeiro 2014

. Outubro 2013

. Agosto 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

.tags

. todas as tags

.favoritos

. Carioca de (al)gema!

. Graffitis - Discussão

. Rua da Feira

. Tropecei na rede #003

.links

.mim é índio com negro com branco


. ver perfil

. seguir perfil

. 4 seguidores

SAPO Blogs

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub