Quinta-feira, 24 de Maio de 2012

 

 

 

 André Vallias é uma das mais importantes figuras da cena brasileira da poesia experimental/visual/digital. No site Errática (www.erratica.com.br) ele vem divulgando relevantes criações, recriações (traduções) e reflexões - inclusive as de sua própria lavra - que têm como eixo a poesia-invenção, em apurado e arrojado (web-)design. 


Sua dedicação à tradução-arte obteve um inegável salto de qualidade (e quantidade) no enfrentamento sistemático com a poesia do grande poetaHeinrich Heine (o judeu-alemão esquerdista que deu, para Nietzche, "a ideia suprema de poeta lírico" - acrescentando este, no Ecce Homo, que "ainda se dirá que Heine e eu fomos os grandes artistas da língua alemã").  

O livro Heine, hein? – Poeta dos contrários (São Paulo: Perspectiva, 2011. Signos 53, 544 páginas) foi considerado por Augusto de Campos "um dos mais significativos projetos literários brasileiros dos últimos anos de que tenho conhecimento". Além de pontuar a importância de Heine ("ao lado de Goethe e de Rilke (...) um dos maiores poetas de língua alemã de todos os tempos"), Augusto frisa a "alta qualidade estética das traduções", valorizando, ainda, os demais itens que enriquecem o volume, como o estudo introdutório e a tradução de seus afiados textos em prosa.

Através da leitura comentada – ilustrada e sonorizada – de poemas e textos, será oferecido ao público brasiliense um mosaico instigante e variado da produção de Heine, apresentado comoprimeiro poeta da Modernidade. Também serão mostrados alguns dos Lieder que o tornaram um dos autores mais musicados do Ocidente.

Compareçamos, pois (é poesia)!

 

 

 

 

 

 

 


publicado por paulokauim às 03:12
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Sábado, 19 de Maio de 2012

arte em aberto - movimento II

 

 

 

ARTE EM ABERTO – 2ª sequência
 
Programação de palestras:
 
 
 
21/5 (seg)       FERNANDO MARQUES           Oswald de Andrade: um teatro fora de  hora                                                                                                              
 
25/5 (sex)       LUÍS ROBERTO PINHEIRO     Continuidade e ruptura na música
                                                                       moderna e contemporânea
 
1/6 (sex)         L. C. VINHOLES                         "Arte em aberto": atemporística,   
aespacial,  atemática (comentários e  sobre atividades em música,  poesia e arte)
 
13/6 (qua)       PAULO SIQUEIRA /                Augusto dos Anjos: poesia e problema
                        REGINALDO GONTIJO            (centenário de Eu);apresentação do                                                                    
                                                      ensaio videofotográfico O anjo Augusto, de R. Gontijo
 
18/6 (seg)       PAULO KAUIM                          15 anos sem cérebro ou Science em
expansão
 
29/6 (sex)       SEVERINO FRANCISCO           Tropicalismo e Pós-tropicalismo (relação                                                        
                                                                        com cinema e arte de vanguarda)
.

publicado por paulokauim às 00:31
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Quarta-feira, 16 de Maio de 2012

pós-poesia concreta - francisco k

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Projeto Arte em Aberto
convida para a palestra sobre poesia concreta, com Francisco K
encerrando a 1ª etapa de seu ciclo inaugural (a 2ª etapa começará logo na semana seguinte), 
na Livraria Sebinho (406 Norte, Bl. C),
às 19 h. (e pouco) do dia 14 de maio (segunda):
 
 
        palestrA
 
        POESIA
                                CONCRETA
 
                        (audio(re))vista
                                                    hoje
 
O palestrante e pretenso poeta, não sem alguma irritação com o epíteto de "concretista" que lhe é insistentemente atirado, resolve revidar com a questão: Was ist das – die Konkrete Dichtung? ("O que é isto – a Poesia Concreta?")
 
E intenta fazê-lo, sem dúvida, como alguém que foi formado nessa poética: tanto por seus poemas, como por suas proposições crítico-teóricas – e, também crucialmente, por seu modo de olhar (e traduzir) a tradição.
 
É sabido que a "poesia visual" existe, se não já nos primórdios da escrita, ao menos desde o período helenístico. Qual, então, a real "novidade" trazida pela poesia concreta, esse movimento coletivo e internacional dos anos 1950 e 60, que tem no Brasil seu mais rico e consistente centro irradiador?
 
A ideia de transpor para a forma escrita (visual) características do objeto/conceito denotado verbalmente corresponde a uma proposta poética ingênua (a "falácia icônica")? Como avaliar, no campo da poesia, a força e as limitações dos conceitos de ícone, de ideograma e de isomorfia ("conflito de fundo-e-forma em busca de identificação")? O que dizer, ainda, dos embates concretos de analogia e ironia?
 
Como transcorre, no tempo, a poética concreta (brasileira)? Como o plano piloto para poesia concreta (1958) sintetiza todo um percurso de pesquisas coletivas – e por que esse programa é sistematicamente descumprido nos lances criativos desses mesmos poetas que lhe sucedem?
 
Como considerar os movimentos que, no Brasil, surgem em oposição à poesia concreta – ou o que dizer da recepção (e seus desdobramentos) ao movimento no exterior?
 
E, afinal, como fica a poesia concreta (ou seu legado) no novo ambiente – digital e eletrônico – de trocas incessantes de textos + sons + imagens, num cenário aceleradamente mutante e saturado de informações?
 
[O palestrante se dará por satisfeito se conseguir responder, fazendo-se entendido, ao menos algumas dessas questões... para isso vai contar, é vero, com o poderoso auxílio do PowerPoint.]
 
Francisco K é poeta e ensaísta, com 5 livros de poesia publicados, além de Poesia? – e outras perguntas (7 Letras, 2011), coletânea de textos críticos (vários dos quais tratam da poesia e dos poetas concretos). Escreveu dissertação sobre o filme Limite, de Mário Peixoto.

publicado por paulokauim às 00:08
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Segunda-feira, 14 de Maio de 2012

um dia portugal vai conhecer o rubi

 

 

 

 

 

 

 

 

A ARTE DO RUBI RACHA OS MUROS DA PRISÃO

 

 

 

É uma maravilha viver num país onde o Chico Buarque publica livros, Caetano Veloso inventa filme, Luiz Melodia, Seu Jorge e Paulo Miklos ( cantores do rádio feito Chico e Caetano )

atuam no cinema e Rubi nos arrasta sobre as tábuas do barraco de Dioniso em seu ditirambo. Em Consigo, o rapsodo canta e representa para nos livrar do meteoro em seu cordel desplugado. O corpo, a voz, o instrumento, o texto, o canto, a melodia, o cenário, a luz, a interpretação, a representação, a performance estão em mestiçagem nessa espetacularidade onde o Rubi inicia-se no território do artista-pensador que erige a sua própria obra nos atirando numa geografia do sensível. Os textos do Gero Camilo transformam-se em travesseiros para suportar a dor. Consigo é um iPod coletivo. Aqui o artista Rubi ( o ator e o cantor ) unem-se para rachar os muros de todas as prisões. A arte inter-semiótica do Rubi pisa com sua voz de um deus de carne sobre os livros para reverenciá-los em cena. Na nossa primeira caverna no início da humanidade, o canto, o desenho, o poema e a dança estavam amalgamados. Consigo consegue de forma atemporal cicatrizar as paredes das cavernas do nosso tempo dentro de cada um de nós. Viva o produtor Adauto Soares, a Cantora Célia Porto e o multi-artista Diego Azambuja ( sem eles, a nossa cidade ficaria sem realizar mais uma epifania com o Rubi). Evoeros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por paulokauim às 05:27
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