Instalação audiovisual:
Aggeo Simões + Marcus Nascimento & Amir Brito Cadôr & André Amparo + Ana Cristina Murta & André Vallias & Bruno Brum & Chico de Paula & Cris Ventura + Mariana Campos & Fábio Carvalho & Gabriela Marcondes & Grupo Aquífero Poético (Álvaro Andrade Garcia + Marcelo Dolabela + Sônia Queiroz + Francine Canto + Ilka Boaventura Leite + Jair Tadeu + Luciana Tonelli + Marcelo Dolabela + Silvana Leal) & Grupo TEXTA (Gláucia Machado + Susana Souto + Marcelo Marques + Tazio Zambi) & Joacélio Batista & Kiko Ferreira & Makely Ka & Manoel Ricardo de Lima & Marcelo Dolabela & Marcelo Kraiser & Marcelo Sahea & Maria Botelho & Ricardo Aleixo & Ricardo Corona & Ricardo Domeneck + Tetine & Sérgio Fantini & João Diniz & Tatu Guerra & Thais Guimarães & Tião Nunes & Suely Machado + Marcela Rosa &
Mostra de poemas-cartazes:
Bruno Brum & Cândido Rolim & Carlito Azevedo & Chico de Paula & Edimilson de Almeida Pereira & Fabrício Marques & Francisco Kaq & Gláucia Machado & Guilherme Mansur & Kiko Ferreira & Leo Gonçalves & Letícia Feres & Luciana Tonelli & Manoel Ricardo de Lima & Marcelo Sahea & Marcus Nascimento & Maria Esther Maciel & Mariana Botelho & Mônica de Aquino & Paulo Kauim & Pedrinho Fonseca & Renato Mazzini & Romério Rômulo & Tazio Zambi & Thais Guimarães & Vera Casa Nova & Wir Caetano & Wlademir Dias Pino &
Ciclo de performances:
Beatriz de Almeida Magalhães + Manoel Andrade & Benjamin Abras & Chico de Paula + Carmen Castro & Gil Amâncio + Tatu Guerra + Gabriela Guerra & Grupo de Pesquisas Sonoras da Fumec/GPS (Ricardo Aleixo + Chico de Paula + Daniel Mendonça + Julius César) & 1mpar & Leo Gonçalves & Letícia Castilho & Marcelo Dolabela & Marcelo Kraiser & PROJETO EULIPÔ (Antônio Barreto + Caio Junqueira Maciel + Francisco de Morais Mendes + Jeter Neves + Luís Giffoni + Maurício Meirelles + Rodrigo Leste + Sérgio Fantini) & Renato Negrão & Ricardo Aleixo + Iná Aleixo + Flora Aleixo + Gabriela Pilati & Rui Moreira & Waldemar Euzébio &
Recitais:
'Também tenho fígado'
Publicada em 27/03/2011 às 11h53m
RIO - Não concebo por que o cara que aparece no YouTube ameaçando explodir o Ministério da Cultura com dinamite não é punido. O que há afinal? Será que consideram a corja que se "expressa" na internet uma tribo indígena? Inimputável? E cadê a Abin, a PF, o MP? O MinC não é protegido contra ameaças? Podem dizer que espero punição porque o idiota xinga minha irmã. Pode ser. Mas o que me move é da natureza do que me fez reagir à ridícula campanha contra Chico ter ganho o prêmio de Livro do Ano. Aliás, a "Veja" (não, Reinaldo, não danço com você nem morta!) aderiu ao linchamento de Bethânia com a mesma gana. E olha que o André Petry, quando tentou me convencer a dar uma entrevista às páginas amarelas da revista marrom, me assegurou que os então novos diretores da publicação tinham decidido que esta não faria mais "jornalismo com o fígado" (era essa a autoimagem de seus colegas lá dentro). Exigi responder por escrito e com direito a rever o texto final. Petry aceitou (e me disse que seus novos chefes tinham aceito). Terminei não dando entrevista nenhuma, pois a revista (achando um modo de me dizer um "não" que Petry não me dissera - e mostrando que queria continuar a "fazer jornalismo com o fígado") logo publicou ofensa contra Zé Miguel, usando palavras minhas.
" Bethânia e Chico não foram alvejados por sua inépcia, mas por sua capacidade criativa "
A histeria contra Chico me levou a ler o romance de Edney Silvestre (que teria sido injustiçado pela premiação de "Leite derramado"). Silvestre é simpático, mas, sinceramente, o livro não tem condições sequer de se comparar a qualquer dos romances de Chico: vi o quão suspeita era a gritaria, até nesse pormenor. Igualmente suspeito é o modo como "Folha", "Veja" e uma horda de internautas fingem ver o caso do blog de Bethânia. O que me vem à mente, em ambas as situações, é a desaforada frase obra-prima de Nietzsche: "É preciso defender os fortes contra os fracos." Bethânia e Chico não foram alvejados por sua inépcia, mas por sua capacidade criativa.
A "Folha" disparou, maliciosamente, o caso. E o tratou com mais malícia do que se esperaria de um jornal que - embora seu dono e editor tenha dito à revista "Imprensa", faz décadas, que seu modelo era a "Veja" - se vende como isento e aberto ao debate em nome do esclarecimento geral. A "Veja" logo pôs que Bethânia tinha ganho R$ 1,3 milhão quando sabe-se que a equipe que a aconselhou a estender à internet o trabalho que vem fazendo apenas conseguiu aprovação do MinC para tentar captar, tendo esse valor como teto. Os editores da revista e do jornal sabem que estão enganando os leitores. E estimulando os internautas a darem vazão à mescla de rancor, ignorância e vontade de aparecer que domina grande parte dos que vivem grudados à rede. Rede, aliás, que Bethânia mal conhece, não tendo o hábito de navegar na web, nem sequer sentindo-se atraída por ela.
" Pensam o quê? Que eu vou ser discreto e sóbrio? Não. Comigo não, violão "
Os planos de Bethânia incluíam chegar a escolas públicas e dizer poemas em favelas e periferias das cidades brasileiras. Aceitou o convite feito por Hermano como uma ampliação desse trabalho. De repente vemos o Ricardo Noblat correr em auxílio de Mônica Bergamo, sua íntima parceira extracurricular de longa data. Também tenho fígado. Certos jornalistas precisam sentir na pele os danos que causam com suas leviandades. Toda a grita veio com o corinho que repete o epíteto "máfia do dendê", expressão cunhada por um tal Tognolli, que escreveu o livro de Lobão, pois este é incapaz de redigir (não é todo cantor de rádio que escreve um "Verdade tropical"). Pensam o quê? Que eu vou ser discreto e sóbrio? Não. Comigo não, violão.
" Se pensavam que eu ia calar sobre isso, se enganaram redondamente. Nunca pedi nada a ninguém. Como disse Dona Ivone Lara (em canção feita para Bethânia e seus irmãos baianos): "Foram me chamar, eu estou aqui, o que é que há? "
O projeto que envolve o nome de Bethânia (que consistiria numa série de 365 filmes curtos com ela declamando muito do que há de bom na poesia de língua portuguesa, dirigidos por Andrucha Waddington), recebeu permissão para captar menos do que os futuros projetos de Marisa Monte, Zizi Possi, Erasmo Carlos ou Maria Rita. Isso para só falar de nomes conhecidos. Há muitos que desconheço e que podem captar altíssimo. O filho do Noblat, da banda Trampa, conseguiu R$ 954 mil. No audiovisual há muitos outros que foram liberados para captar mais. Aqui o link: http://www.cultura. gov. br/site/wp-content/up loads/2011/02/Resultado-CNIC-184%C2%AA.pdf . Por que escolher Bethânia para bode expiatório? Por que, dentre todos os nossos colegas (autorizados ou não a captar o que quer que seja), ninguém levanta a voz para defendê-la veementemente? Não há coragem? Não há capacidade de indignação? Será que no Brasil só há arremedo de indignação udenista? Maria Bethânia tem sido honrada em sua vida pública. Não há nada que justifique a apressada acusação de interesses escusos lançada contra ela. Só o misto de ressentimento, demagogia e racismo contra baianos (medo da Bahia?) explica a afoiteza. Houve o artigo claro de Hermano Vianna aqui neste espaço. Houve a reportagem equilibrada de Mauro Ventura. Todos sabem que Bethânia não levou R$ 1,3 milhão. Todos sabem que ela tampouco tem a função de propor reformas à Lei Rouanet. A discussão necessária sobre esse assunto deve seguir. Para isso, é preciso começar por não querer destruir, como o Brasil ainda está viciado em fazer, os criadores que mais contribuem para o seu crescimento. Se pensavam que eu ia calar sobre isso, se enganaram redondamente. Nunca pedi nada a ninguém. Como disse Dona Ivone Lara (em canção feita para Bethânia e seus irmãos baianos): "Foram me chamar, eu estou aqui, o que é que há?"
axé
o bloco
menino
de
ceilândia
vai
passar
do
beer house
vai
ser
tudo
algodão
e
áfrica
vai
ter
frevo
boneco gigante
o coração pulando
na contramão
o pé no céu
de ceilândia
e a cabeça
no seu
sexo
no seu
universo
no seu
riso
sambar
tennin
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