Sábado, 28 de Abril de 2012

cinema marginal?

 

 

 

 

 

O Projeto Arte em Aberto prossegue com a palestra
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Cinema marginal? Sem essa, aranha! – Cinema de Poesia e Invenção,
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Após dois eventos memoráveis, convidamos a tod@s para uma incursão no "cinema marginal", conduzida por um dos mais inquietos e instigantes artistas visuais de Brasília, Elyeser Szturm.
 
Este cinema pode ter seu marco inaugural situado no filme O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, muito embora esse lance cinematográfico seminal adote, crucialmente, estratégias tropicalistas. Um ano antes, um precursor "inculto (naïf) e belo": A Margem, de Ozualdo Candeias. Em 1969 surge, enfim, o marginal (im?!)propriamente dito, com O Anjo Nasceu e Matou a Família e Foi ao Cinema, ambos de Júlio Bressane, e A Mulher de Todos, de Sganzerla – precedidos, é verdade, por uma jogada assombrosamente antecipatória de Glauber Rocha, o filme Câncer (filmado em 1968 mas só montado em 1972).
 
O clímax da fertilidade udigrúdi (como Glauber batizou, sarcasticamente, o movimento) está no curto período de funcionamento da produtora Belair (1970), quando Bressane e Sganzerla realizam sete longas, exilando-se do país em seguida. Diversos outros nomes vão explorar, pelo menos até 1973, veredas estéticas próximas às por eles estabelecidas, tais como Neville de Almeida, André Luiz de Oliveira, Sylvio Lanna, Ivan Cardoso e José Agrippino de Paula.
 
O "cinema marginal" corresponde a um momento de desencanto que sucede às altas expectativas político-sociais que alimentaram o cinema novo – e mesmo ao embaralhamento e questionamento que o tropicalismo operou, com "alegre relativismo", sobre os elementos contraditórios da cultura brasileira.
 
Ao abrir mão das balizas da linearidade narrativa e da legibilidade segura, os filmes udigrúdi penetram em um território precário, dilacerante e desprovido de certezas, de onde engendram uma poesia áudio-visual da busca sem amarras, do auto-questionamento permanente, da reinvenção (afinal, jubilosa) do cinema. 
 
Elyeser Szturm, professor do Instituto de Artes da UnB, vai nos levar à eletrizante descoberta da experiência cinematográfica dita marginal, uma das maiores contribuições brasileiras ao cinema do mundo, começando por instalar uma suspeita em relação a essa denominação.
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francisco k
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Cinema marginal? Sem essa, aranha! – Cinema de Poesia e Invenção,
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por Elyeser Szturm.
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SEBINHO
Data: 27/4 (sexta), às 19 h., na Livraria Sebinho (406 Norte, Bl. C)
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publicado por paulokauim às 14:39
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Quarta-feira, 25 de Abril de 2012

show do caetano veloso na esplanada

 

 

 

fotos: Renato Acha

 

 

 

 

 

OUTRA ESPLANADA

 

 

 

 

As epifanias são concretas. Durante as comemorações da Bienal Brasil do Livro e da Leitura

e do aniversário de 52 anos de Brasília, uma epifania real lançou luz sobre a massa durante um show do Caetano Veloso na Esplanada dos Ministérios. Os curadores da Bienal usaram como critério artistas-escritores. No palco, nu com a sua música, quase a palo seco, Caetano, com o seu violão inicia com um acorde trocado cantando Terra. Antes de cantar a próxima canção, referindo-se à atmosfera da plateia e da noite, ele diz: tá muito bonito e eu quero estar à altura dessa beleza. Logo cospe docemente os versos de Odeio e para suavizar o desenho do seu roteiro canta Você é Linda. Esse mulato nato parecia estar no colo das pessoas presentes que em quase todas as canções

cantou junto com ele. Várias pérolas eram lançadas. Ele cantou Qualquer Coisa, Luz do Sol, Um Índio, Rapte-me Camaleoa. Imediatamente me lembrei do monge no Japão ao interpretar a peça-mítica Coração Vagabundo. Foi em Londres onde seu violão ganhou corpo e coragem e agora ganhava camadas percussivas em Odara, fazendo a multidão dançar e nos remetendo aos bons tempos da Banda Black Rio. Num breve intervalo comenta que do alto do palco ele podia ver a Praça dos Três Poderes e nos atira a pergunta: O QUE SERÁ QUE A GENTE VAI FAZER DISSO TUDO? Computadores fazem arte, artistas fazem dinheiro e Caetano erige um platô de perguntas.

A canção Flor do Cerrado que fez para a Gal encaixou-se ao roteiro como uma homenagem carinhosa e explícita para a aniversariante. Logo segue cantando Por Quem? Aqui seu modo de cantar nos lembra de imediato a forma de cantar de sua mãe e também mãe de sua voz. Com um acompanhamento do mar de vozes, ele canta Desde que o samba é samba. Desde que Caetano é Caetano o samba esteve em seu sangue de roda em Santo Amaro ou em Guadalupe.

Nossa fé na festa aumenta quando Caetano interpreta Milagres do Povo fazendo ecoar pela Esplanada palavras que ainda estão cicatrizando-se em nós: Quem descobriu o Brasil? Foi o negro que viu a crueldade bem de frente e ainda produziu milagres de fé no extremo ocidente. É tão raro um cantor de rádio ser um pensador que com seu cantar nada vagabundo melhora o mundo. O público mais uma vez cantou com ele Cajúina, Trilhos Urbanos e Nosso Estranho Amor. O coro ficou maior com Sonhos e Sozinho do Peninha e Leãozinho. Parecia que todo o Barroco de Santo Amaro saia pela voz do baiano e deslizava pelas curvas contemporâneas da arquitetura de Oscar. Mais uma vez, apenas com o seu instrumento fez a massa mexer em transe com Nine Out Of Ten e Tieta. Sem perceber a noção do tempo como num encantamento o show acaba. A multidão não parava de aplaudi-lo. Caetano deixa o palco e sob aplausos de todas as camadas sociais ali presentes, ele retorna para interpretar Força Estranha e Alegria Alegria ( aquela nossa conhecida canção que funda a ultramodernidade na música popular brasileira ).

Na canção Livros que não estava no programa ele afirma : Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso (E, sem dúvida, sobretudo o verso) É o que pode lançar mundos no mundo. Na noite do dia 22 de abril de 2012, seu poema-canto realizou-se com júbilo nos apontando um outro mundo menos bárbaro e mais doce.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por paulokauim às 05:42
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Terça-feira, 24 de Abril de 2012

UMA PEDRA QUE CANTA

 

 

 

UM MOMENTO RARO

INGRESSOS LIMITADOS

INGRESSOS LIMITADOS

UMA VOZ SEM LIMITES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RUBI + GERO CAMILO = OBRA DE ARTE TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

evoé


publicado por paulokauim às 04:08
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Segunda-feira, 23 de Abril de 2012

o aniversário dela

 

 

 

 

no

 

aniversário

 

de

 

la

 

 

uma mirada antropológica do grande fotógrafo: ivaldo cavalcante

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por paulokauim às 02:13
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Terça-feira, 17 de Abril de 2012

arte em aberto 2 encontro

 

 

ARTE EM ABERTO

 

ENCONTRO 2

 



POEMOVIE - FILOSOFILME -

 

 

 

 

 

 

 

16 de abril –

segunda-feira

 

 

 

 HILAN BENSUSAN /

TERESA LABARRÈRE

 

Dexistência – pulsão de pausa 

 

(estreia mundial do filme, seguida de debate)

 

 

 

 


publicado por paulokauim às 04:25
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Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

arte em aberto

ARTE EM ABERTO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Debates, palestras e mostras de arte compõem projeto Arte em Aberto

 

 

 

Publicação: 11/04/2012 CORREIO BRAZILIENSE

 

 


Começa hoje, às 19h, na livraria Sebinho, o projeto Arte em Aberto, composto de debates, palestras e mostras de arte. A programação homenageia os 30 anos do grupo de intervenção artística Heleura, que funcionou durante cinco anos, a partir de 1982, na Universidade de Brasília. Para Francisco Kaq, coordenador do evento, o projeto buscará refletir sobre as correntes modernistas em tempos contemporâneos. “A ideia é repensar os movimentos do século 20 que foram esquecidos, mas ainda têm muito para contribuir”, explica.

O compositor e escritor Jorge Antunes abre a programação, com a palestra Qualquer texto em português pode ser musicado? , na qual mostrará como encontrar técnicas para transformar qualquer texto, mesmo não poético, em letra de música. Amanhã, Teresa Labarrère e Hilan Bensusan fazem a estreia mundial do filme Dexistência, pulsão de pausa, seguida de debate.

O artista plástico Elyezer Sturm fecha o primeiro ciclo do projeto no dia 27, com o debate Cinema marginal? Sem essa, aranha! — Cinema de poesia e invenção, na qual analisará trechos de filmes da década de 1960 para investigar a tendência cinematográfica brasileira. E em 9 de maio começa a segunda parte. Edgardo Loguercio, Fernando Marques, Luís Roberto Pinheiro, Paulo Siqueira e Severino Francisco, entre outros, falarão sobre temas como música, poesia e tropicalismo.

publicado por paulokauim às 06:05
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Sexta-feira, 6 de Abril de 2012

ele é foda

 

 

 

 

estudando tanto

 

sobre o chico science

 

e o manguebeat

 

senti uma imensa  saudade

 

do caetano veloso

 

 

 

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amaro
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publicado por paulokauim às 02:50
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Quinta-feira, 5 de Abril de 2012

arte em aberto

 

 

arte

 

em

 

aberto

 

 

 

 

uma

 

cerebração

 

em

 

devir

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por paulokauim às 17:19
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Segunda-feira, 2 de Abril de 2012

resa

 

 

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resa

 

desenhou o seu viver

 

com

 

poesia

 

 

 

axé

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por paulokauim às 03:00
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